A expansão da monocultura de eucalipto no Brasil e a luta pelo direito à terra
A Rede Alerta Contra o Deserto Verde continua a resistir à expansão dasplantações de eucalipto que expulsaram comunidades tradicionais eprovocaram um desastre ambiental no Brasil. Governos, InstituiçõesFinanceiras Internacionais (IFIs), acordos internacionais e empresasmultinacionais influenciam, através de interesses económicostendenciosos, a expansão da monocultura de eucalipto que intitulam de‘progresso’; no entanto, as pessoas afectadas chamam-lhe o DesertoVerde.
Comparece para debates positivos, documentários sobre justiça
ambiental, acções de resistência e alteração climática, e uma
exposição, durante esta empolgante caravana multimedia, que reune cincoactivistas brasileiros envolvidos nas lutas locais de resistência àexpansão do eucalipto, com interesse em criar ligações com movimentosem Portugal e Espanha, de 28 de Abril a 17 de Maio de 2007.
Portugal
28 Abril Grupo Desportivo Mouraria - GAIA, Lisboa
Trav. da Nazaré 21 - jantar + filmes e debate - 20h30
29 Abril Crew Hassan - GAIA, Lisboa
Rua Portas de Santo Antão 159, 1 - filmes e debate + jantar - 18h30
2 Maio CES - GAIA, Universidade de Coimbra
Centro de Estudos Sociais, sala de seminários (piso 2) - filmes e
debate - 16h
3 Maio Casa Viva - GAIA, Porto
Praça do Marquês 167 - filmes e debate - 21h
Espanha
4 Maio Pontevedra, Galiza
5 Maio Marcha contra celulosas em Pontevedra, Asociación Pola Defensa
da Ría
4-6 Maio Encontro do Forest Movement Europe - Oleiros, A Coruña,
Galiza
8 Maio Navia, Asturias
9 Maio Local Cambalache, Oviedo, Asturias
10 Maio Escanda, Asturias
11-12 Maio Encontro de Sensibilização Sul-Norte, Soldepaz-Pachakuti -La Pola-Siero, Asturias
14 Maio Instituto Santa Clara, Santander, Cantábria
15 Maio Universidade de León
16 Maio Ecologistas en Acción, Madrid
Documentários:
Luta Quilombola
9 min. | PAL | Little Sister Productions
Em 28 de Julho de 2006, uma comunidade Quilombola de uma vila rural
brasileira fez uma acção para reclamar um cemitério onde os seus
antepassados escrav@s foram sepultados, actualmente coberto pela
monocultura de eucalipto da multinacional norueguesa Aracruz Celulose.
Juntamente com música, dança e rituais, a comunidade combina a
desobediência civil e expressa claramente a sua exigência pela terra.
Este documentário revelador de 9 minutos observa como a escravatura
persiste através do tempo e explora os efeitos do racismo ambiental.
Português, legendado em Inglês ou Castelhano
Nossa Terra, Nossa Luta
33 min. | PAL | Little Sister Productions
Em Maio de 2005, os povos Tupinikim e Guarani do Espírito Santo, Brasil
continuaram uma longa luta para auto-demarcar 11,009 hectares das suas
terras em posse da multinacional norueguesa Aracruz Celulose. Nesta
acção inspiradora e corajosa, estes povos exploram os efeitos que a
exploração, a coacção e o racismo da empresa teve nos seus meios de
subsistência e demonstra como o Deserto Verde tem deteriorado as suas
vidas e cultura. Este filme impressionante mostra exactamente como,
através de acção, dança e música, uma comunidade se pode organizar para
combater uma poderosa multinacional. E através dos testemunhos
expressivos do povo, demonstra o que é importante para a sua luta; o
direito às suas terras.
Português
A Ligação do Carbono
34 min. | PAL | Fenceline Films
Duas comunidades em lados opostos do mundo, ligadas por um novo mercado
de emissões, encontram semelhanças e diferenças nas suas lutas. Uma
comunidade no Brasil enfrenta os sérios efeitos da monocultura de
eucalipto numa zona rural. A empresa Plantar, tentou por três vezes
entrar no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto,
através do Banco Mundial. A outra comunidade, na Escócia, vive junto à
maior refinaria de petróleo da Escócia, propriedade da BP, que investiu
já no Fundo Protótipo de Carbono do Banco Mundial. Utilizando formação
colectiva de video, as duas comunidades percorrem um processo notável
de partilha de cartas em video de forma a compreender os impactos em
ambos os lados do mundo.
Português e Inglês
Português e Inglês, legendado em Castelhano
Género e Ambiente
8 min. | PAL | Little Sister Productions
Um grupo inspirador de jovens de várias comunidades do Brasil juntou-se
num workshop em 2005, para interpretar os efeitos que a monocultura de
eucalipto tem nas relações de gênero das suas comunidades. Usando
ferramentas de formação colectiva de video, os jovens do Movimentos dos
Pequenos Agricultores (MPA) salientam questões de gênero, solidariedade
e organização colectiva no que eles vêem que poderia ser a solução para
o degradado tecido social causado pela expansão da indústria do
eucalipto.
Português, legendado em Inglês ou Castelhano
Informações:
www.carbontradewatch.org
www.tni.org (+34) 685 3566 59
Para mais informações em Portugal:
gaia@gaia.org.pt
919090807(Lisboa)
937267541 (Coimbra)
936333332 (Porto)
Rede Alerta Contra o Deserto Verde | Transnational Institute
http://www.carbontradewatch
2 comentários:
Olá, Jardineira
Encontrei vc no Blog de Cheiros.
Sou brasileira e ando visitando os blogs portugueses e deixando comentários pois gosto muito de tratados sobre a natureza.
Como vc, eu sou uma amante da natureza e acabei de deixar um recadinho no Cheiros sobre uma poda radical que entristeceu muito a dona daquele blog.
Lí o seu post sobre a plantação de eucaliptos no Brasil e digo pra vc que não são só os eucaliptos que nos preocupam ,mas todas as muitas outras plantações que trarão grandes lucros para alguns e grandes perdas para nossa flora.
A Amazônia está sendo destruida.Queimadas estão sendo feitas para a plantação de grãos ou de pasto para alimentar gado.
A Rede Globo de TV fez uma linda minisérie(novela)contando a história do Acre, na Amazônia.
Durante as filmagens os atores,nas viagens aéreas até a locações presenciaram,do alto,tantas queimadas e tanta fumaça que impossibilitava a visão da floresta.
Resolveram então fazer um manifesto que está em um site recolhendo assinaturas para que sejam tomadas medidas concretas contra esta destruição.
Leis existem mas nem sempre são cumpridas.
O território é muito grande e a miséria, corrupção e ganância estão aliados à esta tragédia.
Estamos concientes de nossas responsabilidades e vamos continuar brigando em defesa das nossas riquezas naturais.
Beijos.....
Olá Maria Luiza, muito obrigada pela sua interessante informação. Na realidade não fui eu que publiquei esta informação, este é um blog colectivo, foi a Sara Leão, e pode encontrar este post também em outro blog dela.
Volte sempre, aqui ou em qualquer dos nossos blogs, é importante trocar informação, é importante para nós sabermos o que se passa desse lado do mar.
Um abraço
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