O que é o Consciência Social?

É um blogue que convida todos à aberta discussão de temas relevantes para o desenvolvimento pessoal e de maior consciência social. Encontre temas ligados ao ambiente, práticas ecológicas, soluções de sustentabilidade, espiritualidade, iniciativas sociais e muitas novas ideias! Comenta! Partilha!

sábado, janeiro 24, 2009

Este foi provavelmente o melhor vídeo que já vi !!

Fiquei 16 minutos a sorrir sempre!!
A história é bela!!!!


domingo, janeiro 18, 2009

Global warming is NOT occuring

Temperaturas recorde em muitos locais.
Em 2008 foram os primeiros nevões pela primeira vez em séculos em Bagdad no Iraque, no Irão (Teerão) e na Árabia Saudita (à volta de Ríade)

Há umas semanas atrás em 11 Dezembro nevou em Nova Orleães.
Que fica precisamente na praia junto ao Golfo do México.
Note-se que esta cidade costuma ter temperaturas na ordem dos 20º e pode chegar a ter 30º à tarde em pleno Inverno.
Quase só falta nevar em Cuba!

No ano passado foram também os nevões raros e imensos na China.
Em Portugal vimos neve em Lisboa, Figueira da Foz e Algarve em 2006 e agora no Porto e Braga em 2009. E já caíram cinco nevões este inverno e mais vem a caminho!
Para não falar da Europa, onde temperaturas chegaram aos 30 negativos.

Neve raríssima caíu também em Israel em 2006 e em 2008. Onde caíram nevões também na Síria e na Jordânia. Países habituados ao clima muito quente. 
E foi em 2005 foi neve na Argélia, na capital em Algiers, mesmo junto ao Mar Mediterrâneo, e na Tunísia.
Em Setembro caíu granizo que fez lembrar neve no Quénia
Em 2005 foi neve em Capetown na África do Sul.

Neve em 2007 em Buenos Aires (junto ao mar e com clima subtropical) desde há mais 80 anos.
http://www.guardian.co.uk/world/2007/jul/10/argentina.weather Nevou igualmente em Santiago do Chile e em La Paz, Bolívia, igualmente raro.

Em 2006 foi também temperaturas negativas em Nova Delhi, mas sem neve.

Tempestades de gelo e neve fazem fotografias espectaculares na América.

Vejam estas fotos fantásticas do Rio Douro que congelou em Espanha! Incrível não é?
Há sítios lá com tamanha acumulação de 3-4 metros e que registaram -31ºC (o recorda da nossa península). Junto ao Rio, chegou aos -20ºC, o suficiente para o congelar.

E vejam ainda estas fotos ainda mais fantásticas do gelo e neve no leste da Europa!



Parece que já só falta é mesmo nevar no Egypto, no Cairo, Índia, em Nova Delhi, no Brasil em São Paulo ou Rio Janeiro, ou em Cuba, em Havana. 

E por último, uma foto do Danúbio congelado aqui em Viena.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

9 interesting questions

  • What is the source of my consciousness which enables me to think in the first place? I think it is that place we call "soul" or a "spirit". I feel a energy inside me, a definitive lively field that extends outward and in some cases, I even manage to perceive myself as a continuum to the outside world, or in other words, myself and the world are but one thing, and definitively bigger than the sense of a "self".
  • Am I mainly a body, or am I essentially the dweller within my body? I deeply sense myself as a dweller within this physical body which is enlived by the "dweller" energy.
  • Why are some people brighter than others? More successful? More artistic? Because they are probably in touch with their inner energy if creativity, which springs from this fantastic inside.
  • How is lasting satisfaction attained? I think satisfaction, happiness, joy, bliss, inner peace, is realization of our connection between our mind and our "inside" and also between these and our body, therefore creating an opportunity to manifest and create that inner bliss in the outside world, in other words, in our lives.
  • Where does love come from? That is a very interesting question. I think now that love is everywhere since we seemingly find it in plenty of places, and also ultimately when we find it in another (person, thing) we are also finding it inside ourselves, and in hope, of a joyful connection between both, our "self" and the "others"
  • Where does matter come from? The world? The oceans? The sun? Stars? Galaxies? Light? I don't think that Science answers everything, it only speaks from purely physical perspective. What about beauty, joy, connection, creativity? That for me is mostly prompt answered by our hearts and not minds. When I look at nature, the oceans, stars, clouds, the sun, the animals, I see the origin in a distant yet everlasting point which now occurs everywhere. It is difficult to describe in words that make sense.
  • What is the difference between a live person and a dead one? The live is embedded by the "dweller" energy inside, the font for creativity, life energy, love.
  • What happens at so-called death? That energy either parts elsewhere to the original continuum or remains separated from the body as a non-physical entity and body (what we would call a "spirit". I do not know the answer but either way the energy changes and ultimately seems to return to the one and united origin. That spectacular source.
  • What is life? Life is that source. Physical life is that source manifested in a physical way, the realm we currently experience and most easily perceive. Life is Love, Unity, Peace, Fluid Manifestation, Changeable experience, Potential Bliss.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Viva ao Desemprego... criativo :-)

Agora que vários de nós começam a ficar desempregados aqui vai um texto para inspirar todos (desempregados e empregados, estudantes ou 'desestudantes')

O Professor Agostinho da Silva foi um defensor do direito à preguiça. O saudoso filósofo acreditava numa sociedade sem economia, na qual as pessoas pudessem expressar livremente os seus talentos em vez de serem apanhadas numa estrutura organizada que acaba sempre por ser repressiva: «Que o homem possa passar à sua verdadeira vida, que é a de contemplar o mundo, ser poeta do mundo e o mundo poeta para ele, de tal modo que nunca mais ninguém se preocupe por fazer tal ou tal obra». Mais uma vez: «Que o homem possa passar à sua verdadeira vida, que é a de contemplar o mundo». Estas ideias podem parecer um pouco estranhas, sobretudo hoje, que tanto se fala na necessidade dos portugueses serem mais produtivos. Porém, elas estão mais pertinentes do que nunca e demonstram que a filosofia de Agostinho da Silva continua lúcida e actual.

O Professor Agostinho não está só, pois as suas ideias sobre o ócio surgem a jusante de uma longa tradição de filósofos da preguiça. Platão, Marivaux, Rousseau, Cícero, Xenofonte, Aristóteles, Lao-tseu foram enérgicos defensores das virtudes da malandrice.

Mas o maior teórico da preguiça continua a ser o francês Paul Lafargue, discípulo e genro de Marx, que denuncia «o amor ao trabalho» como «uma estranha loucura» responsável por «misérias individuais e sociais que, há dois séculos, atormentam a triste humanidade».

Todos estes pensadores concordam que nem toda a inactividade é verdadeiro ócio. Só é defensável a preguiça que se traduza em inacção criativa, uma ideia que o Professor Agostinho também afirmou expressamente: «O tempo livre, quando não se enche com coisa nenhuma, torna-se absolutamente insuportável, destruindo o indivíduo por completo. É a razão por que morre tanto reformado já que, deixando de ter o seu emprego, se não encontrar novos objectivos na vida, a morte seguir-se-á rapidamente».

A ligação da preguiça ao pensamento criativo faz dela uma questão política e muito problemática. A industrialização engenhocou toda uma nova cultura do tempo, que repartiu o quotidiano em três partes desiguais: o trabalho, o sono e, residualmente, o lazer. O movimento sindical tem encetado uma luta de décadas no sentido da igualização destes três tempos, mas o trabalho permaneceu no imaginário colectivo como o grande objectivo da existência humana. Daí o cariz subversivo da preguiça: se os novos princípios do progresso transformam os homens em escravos da profissão e maníacos do lucro, então a preguiça converte-se em verdadeiro princípio revolucionário. E a luta dos ociosos começa lentamente a ganhar um carácter organizado e transnacional, graças à constituição de autênticos sindicatos da preguiça nos mais diversos países: Bélgica, Alemanha, Estados Unidos e até o diligente Japão. Em França, organizações como os Chômeurs heureux ou o Parti Oisif preconizam a «erradicação do trabalho para suprimir o desemprego». Travesseiros ao alto!

Para mim que sou um preguiçoso criativo isto é mesmo uma lufada de ar fresco.
E em plena "crise mundial" (só se for de orientação e identidade ) isto constitui um óptimo convite para fazermos tudo aquilo que nos faz sentir bem.
Perdoem o meu desatino!

Uma conversa com Agostinho da Silva

Excertos de http://observador.weblog.com.pt/arquivo/167568.html

Agostinho da Silva – A primeira ambição que os portugueses do século XIII trouxeram ao mundo foi a de um futuro em que se seja livre de ser o que se é.
A segunda foi a de haver a tal vida livre de pagar, vida gratuita, de que a economia se aproxima: Hoje há muito desempregados, podem viver à vontade.
A terceira: Não haver cadeias, parece que eles achavam que se as crianças não fossem deformadas e se houvesse vida gratuita, a respeito de crimes estamos conversados: Não havia crimes. Eles não achavam, que houvesse outra origem para o crime, senão as deformações apanhadas pelos jovens, e por outro lado a pressão que a economia exerce sobre as pessoas, os pesadelos que dá a cada um.

André Amaral – Então não devia haver economia e todas essas organizações?

AS – Vou-lhe dizer assim: Acabava de haver pedagogia e a economia, hã? Não havia mais essa história, e a criminologia, como consequência, não é assim?

AA – Um bocadinho difícil, agora...

AS – Meus caros amigos, eu estou-vos a dizer o que os portugueses do século XIII queriam...E pergunto agora: Há gente contra que a criança, possa crescer livremente, num mundo também livre dessa questão da economia? Eu acho que fundamentalmente não há. E por isso, até já estão surgindo reformas pedagógicas, e todas as reformas pedagógicas são feitas para dar liberdade à criança, não é?... O que não quer dizer que na realidade isso venha a existir, por exemplo, o ministro da educação fez agora as escolas culturais, e o que está a acontecer? As escolas culturais estão desaparecendo, porque a máquina burocrática do ministério da educação aproveita todas as possibilidades de dar cabo disso. Para mim a burocracia não dá para aquilo e aquilo não dá para a burocracia...bem...mas estão-se, agora fazendo escolas com mais liberdade, no meu tempo só se desenhava o que a professora desenhava primeiro no quadro para toda a classe...E agora já há muita liberdade para um sujeito desenhar o que quer, escrever o que lhe apetece. Bom segunda coisa, já a economia está muito mais perto da vida gratuita do que eles tinham. Os coitados (os homens do sec. XIII) não produziam o suficiente, portanto, como se faz hoje: Se se quiser mandar para o Sudão ou para Moçambique, que têm fome, toneladas e toneladas de comida, manda-se. Portanto já estamos mais perto de uma economia que chegue para todos, não é? De facto a diferença que há entre o sec XIII e o sec XX é enorme, e como a máquina, o maquinismo, o sistema que deu esse processo, se está acelerando, é possível que no 3º milénio, ou no quarto milénio, um milénio a mais ou a menos, não faz diferença, se possa ter atingido essa economia que chegue para todos...

(...)

AA – Já agora que estamos a comemorar os descobrimentos portugueses, como é que acha que seria a melhor maneia de o fazer?
AS – É propondo os descobrimentos do futuro.
AA – E que descobrimentos são esses?
AS – São muitos. É descobrir a tal coisa: Como é que a gente pode ter as crianças sem serem deformadas, como é que podemos dar de comer a toda a gente sem eu ter de pagar, acabar com as cadeias: Isso é que são os descobrimentos do futuro.
AA – As pessoas agora, a juventude por exemplo, para conseguirem um bom futuro durante a sua vida, uma vida estável e financeiramente razoável, têm de se sujeitar a certas organizações, começar a estudar...
AS – Não, nada disso. Por exemplo, vocês já têm os desempregados. A grande levedura que apareceu no mundo, foi o desemprego; Sabe, enquanto não apareceu a levedura não havia bom pão, e um dia o padeiro esqueceu-se do pão da véspera, deixou secar a massa e, como não estava ali nenhum freguês disse: “Vou intrujar o freguês, vou aproveitar esta massa de qualquer jeito.” Misturou-a com a massa do dia e fez ali um pão que foi um êxito. E como é que veio o desemprego ao mundo? Da mesma forma: Um homem, a certa altura, no sec XIII, instalou uma firma de costura com dez costureiras. Esse homem não morreu, continuou no sec XIV e, vem o vizinho dizer-lhe: “O senhor não quer ver uma coisa que lá tenho e que consegui fazer? É uma maquinazinha que cose.” O homem foi lá e viu e “quanto é que você quer pela maquinazinha?” O outro diz-lhe. Fez as contas todas e disse “Dá-me para comprar a maquinhinha , despedir três costureiras e daqui a um ano paguei a maquininha e estou ganhando dinheiro, não pagando as costureiras.” Fez isso.Depois, no sec XV, veio outro vizinho e disse “Olhe que eu descobri uma maquina melhor que a que você têm, sabe?” Até que de repente, ele chegou a uma altura em que pôs um software, um programa de computador e continuou a fazer aquela roupa toda. Ele está contente? Não está! Porque tem de pagar subsidio para o desemprego de todas as costureiras que dispensou durante 5 séculos. Aí um dia já se sabe, ele andou a juntar dinheiro, para agora ter de o gastar todo. E agora qual será o futuro, devido à divida que há no mundo, de toda a gente a qualquer outro, inclusive a América, cujo o deficit orçamental é enorme, portanto vive de dinheiro emprestado. Há qualquer coisa que não vai aguentar: Ninguém vai pagar milhões e tal de dólares a ninguém no mundo. Rebenta! E vai-se passar por um período muito interessante, em que um tipo que vai comprar um livro, tem de levar bifinhos, para trocar com o homem da livraria, porque a respeito de dinheiro...

Obrigado André